Se você for a uma praia, uma academia ou qualquer outro lugar onde haja uma certa exposição do corpo, vai perceber que existe muito mais gente tatuada do que com a pele "lisinha". E boa parte dessas pessoas são mulheres, quebrando preconceitos e a velha - e absurda - lenda de que tatuar o corpo é coisa de marginal, marinheiro ou estivador.
Pelo contrário: mulheres de muita classe e elegância, como a empresária Luiza Brunet, aderiram aos desenhos permanentes. Ela tem gravado no braço esquerdo o nome dos filhos, Yasmin e Antônio.
- Sempre tive vontade de fazer uma tatuagem. Ano passado, tomei coragem e fiz essa homenagem a meus filhos - diz ela, que recebeu inúmeros e-mails pedindo fotos da tattoo, que serviu de inspiração para várias mães.
- Recebi recentemente por email uma foto, a moça fez uma tatuagem exatamente igual à minha com o nome das filhas, ficou ótima - lembra Luiza.
Antigamente um símbolo de rebeldia, hoje a tatuagem está muito mais associada à arte e estilo. Os desenhos servem até para disfarçar imperfeições do corpo. A tatuadora Eliana Zica, a Zazá, tem em sua clientela muitas mulheres que buscam consertar pequenos defeitos.
- Por ser mulher, acho que elas ficam mais à vontade em se tatuar comigo. Faço muitas coberturas de cicatrizes de operações no busto e de cesarianas. Algumas mais velhas vêm aqui para tatuar o rosto dos filhos, antigamente isso não existia. Hoje em dia elas fazem de tudo em termos de tatuagem, não existe regra. Moças estão tatuando dragões e os rapazes, rosas por exemplo - conta Zazá, que pretende ampliar seu estúdio em função da demanda feminina.
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